Não deixe de anunciar – existe a internet.

Anunciante em crise corta logo a verba de mídia e some. Melhor faria se aproveitasse o momento para veicular onde o espaço está baratíssimo e o público vai bem, obrigado. Nas últimas semanas temos presenciado um movimento inédito na indústria da propaganda nacional. Pela primeira vez, veículos, agências, associações e entidades ligadas ao setor estão unidos em torno de um mesmo objetivo: mostrar ao anunciante que ele precisa voltar à mídia se não quiser perder a participação conquistada ao longo de tantos anos de trabalho.

Quem ainda não viu algum comercial da campanha de TV dizendo que ?não existem grandes empresas sem grandes marcas?? Ou então grandes painéis pelas ruas onde se lê: ?Outdoor – Melhor custo/benefício?; ou ainda: ?Metrô – Seu público passa por aqui?? É, parece que a coisa tá feia…

Todo mundo sabe que, quando o mercado está retraído, um dos setores que mais sofrem é o publicitário. Cortar as verbas de publicidade e propaganda é o primeiro impulso dos anunciantes em tempos de vacas magras. Mas, e depois que a tempestade passar? Será que o consumidor lembrará do seu nome? Pode ser que nesse intervalo algum concorrente tenha tomado seu lugar…

O publicitário Sérgio Amado, presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (ABAP), adverte: em tempos de crise correm mais riscos as marcas que estão longe da mídia. O desafio da ABAP é emplacar uma campanha de R$ 150 milhões para quebrar a percepção pessimista que se instalou na primeira metade do ano e mostrar aos anunciantes a importância de retomar os investimentos nas marcas. A estimativa é que o desempenho do setor caia, este ano, de 8% a 10% em comparação a 2000.

Oportunidade em meio à recessão

Pesquisa realizada pelo site Opinia, em junho, revela otimismo em alta entre os internautas. Do total de entrevistados, segundo informa a assessoria do instituto, 75% afirmam que estão melhor hoje do que há cinco anos e 80% acreditam numa melhora da qualidade de vida, como estabilidade financeira e promoção no trabalho.

A perspectiva favorável foi constatada principalmente entre homens com idades entre 25 e 40 anos, pertencentes às classes A e B e que vivem nas regiões Sudeste e Sul do Brasil.

Diante da crise, a internet – uma das mídias mais baratas e direcionadas -, parece revelar uma boa oportunidade de negócios. Quem sabe, ao invés de sumir, as empresas encontrem na web um porto seguro para aplicarem seus investimentos e recuperem a confiança no mercado. É apostar para ver!

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