Necessidade e criatividade

A necessidade de fazer algo pode libertar a criatividade. Não tenha medo de ser criativo, apenas seja! A melhor hora para se trabalhar o potencial criativo é quando tudo está bem e a vida está abundante em todos os aspectos, certo? Em partes. A história humana prova, a cada novo capítulo, que uma das grandes ?mães? da criatividade é a necessidade. A iminência da ameaça, do perigo ou da perda de algo valioso ? por exemplo: a liberdade ? têm sido catalisadores eficazes de muitas atitudes criativas ao longo dos séculos.

O potencial criativo é ilimitado, ou melhor, é limitado até onde o indivíduo acredita que seja. Já se comprovou que ele não se relaciona apenas à inteligência acadêmica, mas principalmente à combinação de uma experiência de vida rica e intensa, a uma observação curiosa do mundo e ao aproveitamento do conhecimento em suas diversas formas, das quais a inteligência, como habituamos a conhecê-la na escola, é apenas mais uma.

São esses fatores que fazem o homem criativo olhar para algo que todo mundo percebe de um jeito e imaginá-lo de uma forma completamente nova, descobrindo novos caminhos para a solução de um problema já existente. A prática contínua da capacidade imaginativa é o que o ajuda a perceber, cada vez com mais naturalidade, atalhos que antes não eram percebidos devido ao preconceito e à visão limitada.

Não é raro vermos pessoas de formação acadêmica simples resolvendo de forma criativa problemas aparentemente insolúveis, sempre impulsionadas pela necessidade. Pedaços de ripas, tábuas e restos de placas de latão, somados ao impulso da necessidade, são transformados em casas, naquilo que as ?pessoas normais? conhecem como favelas.

Outro exemplo de grande impacto é o de gente que, mesmo sem saber nadar, aprende em segundos, na iminente perda de um filho ou neto que tenha caído acidentalmente em um rio ou lagoa. Uma necessidade extrema que escancara as portas do inconsciente e traz à tona informações que sequer a pessoa imaginava ter. Uma experiência que é comum ser registrada por ela própria da seguinte forma: ?Não sei o que me deu… só sei que fui lá e fiz o que tinha de fazer… mesmo não sabendo!?.

Ao resolver problemas que podem representar uma ameaça à vida, mais que entender o manual, é preciso que alguém vá lá e faça.

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