Caros amigos, o final de ano chegou! Para nós, segundo Mario Persona, Webbacilos, com certeza o tempo passou muito mais rápido que o habitual, bytes e bytes rolaram e temos a consciência de que não foram poucas nossas realizações.

Podemos neste momento assumir que tentamos fazer o melhor possível. Sempre trilhamos com humildade e dignidade um lugar ao sol no universo digital. Nos momentos mais e-difíceis demonstramos esforço e perseverança, acreditamos verdadeiramente no e-commerce e nas possibilidades do business criativo.

Trabalhamos arduamente procurando a geração de novas fontes de lucros, buscamos a redução de custos, tentamos de todas as formas criar fidelidade e conquistar nossos clientes. Muitas vezes trocamos nossos momentos de lazer por horas de estudo, dedicação e pesquisa, estávamos sempre conectados na grande REDE pensando também, é claro, na otimização dos recursos e nos lucros.

Nesta época festiva, sem culpa, olhamos para trás e declaramos: Missão Cumprida! Afinal, a Fórmula do BPS é VC!

Fizemos a nossa parte ajudando a construir os conceitos na Era da Informação, aplicamos nosso talento em nosso trabalho e estamos colhendo os frutos. Somos respeitados pelos cargos que ocupamos frente aos negócios que vimos desenvolvendo. Mas garanto que somos realmente privilegiados.

Neste caso vamos direto ao X da questão, ou seria o D?

Na condição nobre de profissionais pontocom nos orgulhamos do que fizemos e estamos longe de praticar o D-commerce!

Ora esta, D-commerce?

Seria aquele fator “D” que tem afetado tanto o comércio eletrônico?

Exatamente!

Mas não apenas o fator, e sim uma série de fatores que tem causado preocupação entre varejistas online e repelido milhares de consumidores que optam por fazer suas compras através da internet.

O D-commerce, para nosso melhor entendimento , significa o comércio eletrônico perigoso( Damage Commerce )! Cuidado, D-commerce = Perigo!

E o D-commerce não é invenção minha não! É a obscura realidade da falta de gestão profissional no ambiente digital.

Segundo a consultoria Creative Good, os varejistas virtuais norte-americanos podem perder mais de US$ 14,7 bilhões nas festividades de Natal caso não invistam no aprimoramento da experiência de compras online.

Olha o D-commerce aí gente! A situação pode ficar preta.

Mas é claro que isto não nos afeta, você já conhece as regras do jogo. O D-commerce afeta somente àqueles que não estão preparados para realizar negócios na Web. Neste sentido a concorrência é saudável no mundo www. È saudável quando nossos concorrentes não estão preparados como nós, aí saímos na frente.

No Brasil poderemos constatar situação semelhante. Alguns dos milhões de reais que fariam parte das transações eletrônicas deixaram de entrar no caixa das empresas digitais “tupiniquins”. Somos hoje cerca de 9 milhões de internautas versus 150 milhões nos Estados Unidos e estamos comprando. Aqui também é fácil observar algumas pontocom que não perceberam a importância do E-commerce de sucesso. Vamos então deixar o D-commerce por conta de nossos concorrentes e refletir acerca do polêmico e perigoso assunto.

É meu caro amigo, na verdade nossos colegas da terra do Tio Bill (leia-se Windows) correm sérios riscos, assim como a maioria dos países onde os empreendedores despreparados deixam a desejar na gerência de seus negócios online. Se realmente fossem bons no que fazem poderiam ser chamados Webempreendedores, afinal a ordem é essa!

Em nosso país o comércio off line tem suas próprias nuances e determina as regras do jogo na relação com o cliente. Cheque pré-datado, cartão de crédito, pagamento à vista, dinheiro vivo, boleto bancário, barganha, o faço fiado, 1 entrada mais 12 vezes sem juros, aqui faz-se qualquer negócio.

Cito como exemplo o fato de alguns varejistas não aceitarem o cheque de uma pessoa que tenha aberto sua conta há menos de um ano num determinado banco, independente se há saldo disponível para o pagamento na aquisição de um produto. É isso acontece por aqui e muitos outros fatos que nos levam a procurar os Procons da vida ou correr do Banco Central. Vide a fabulosa e-zine do Troféu Abacaxi, vide uma série de pessoas que nos relatam a insatisfação com produtos, serviços, empresas e empresários, vide os absurdos a que milhares de consumidores são submetidos no cotidiano capitalista.

Certo, aí você pergunta:

E o que tem haver o comércio off line do online?

Eu digo, tem tudo a ver, não façamos distinções.

Na internet temos a chance de virar o jogo e prestar serviços personalizados aos nossos clientes visando a fidelização, nos preocupando com a satisfação e com o retorno que será visível. Na internet também ficamos à margem dos “picaretas” que vendem gato por lebre. O ser humano comete erros, até nós que somos pessoas esclarecidas cometemos erros…mas isto faz parte da vã filosofia. Como existem varejistas fora da internet que desenvolvem o D-commerce, existem também dentro da grande Rede , é pura verdade. O virtual se mistura com o real e vice-versa. Quem está por trás do virtual, o que é real ?

Aprendemos a negociar no mundo off line onde desenvolvemos a relação 1 to 1 junto aos cliente e fornecedores. No on line muda apenas o meio, a mídia, a forma o encantamento, o método, a magia e a tecnologia. Agora temos a chance de causar uma boa impressão , temos os e-mails, a interatividade, a distância, o concreto , apenas os meios são diferentes nesta relação.. Matamos a charada!

Resumidamente podemos ressaltar que o D-commerce envolve uma série de fatores que serão por nós evitados, entre eles:

– O sistema de logística, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informações levados até o consumidor final apresentando falhas .

– A baixa velocidade na interatividade com o internauta comprador que tem suas dúvidas em relação ao produto e demora a ser esclarecido.

– Websites que disponibilizam as mercadorias à venda que não mais se encontram nos estoques.

– A falta de qualificação dentro da equipe onde os maus funcionários pintam e bordam desenvolvendo com desleixo e pouco comprometimento suas responsabilidades,

– Dificuldade de localizar os preços dos produtos e a descrição do que se pretende adquirir bem como as condições de pagamento no website.

– A inexistência de PDS (parcerias de sucesso) que poderiam estar facilitando o papel de sua empresa na hora da entrega das mercadorias,

– A falta de foco no objetivo principal da empresa para atingir as metas com vendas,

– A falta de credibilidade de seu website por ser uma marca pouco conhecida…..

– A falta de segurança do website que chega a afugentar o comprador online.

Enfim, são diversos os motivos que determinam o fracasso empresarial na vivência do comércio eletrônico e que tem levado muitas pontocom à falência . Vamos evitar os pontos fracos e especializarmos neste Natal. Vamos minimizar os erros isolando o D-commerce que ainda há tempo.

Com certeza não precisaremos ter medo do business eficiente. Já sabemos o caminho para alcançar nossas metas em vendas e como investir no aprimoramento online. Estaremos constantemente evitando os riscos do “D” e não teremos maiores dificuldades em atingir nossos objetivos com o commerce ( ou comércio como preferir), será fácil!

E como dizia aquele velho simpático de cabelos e barba grisalhos…..

OH OH OH Feliz Natal!!!!

Websucesso !