O que é coaching?

Febre nos Estados Unidos e assunto do momento no Brasil, o coaching para executivos tem sido amplamente abordado e opiniões diversas emitidas. Mas, afinal, o que é isso? Febre nos Estados Unidos da América e assunto do momento no Brasil, o coaching para executivos tem sido amplamente abordado e opiniões diversas emitidas. Mas, afinal, o que é coaching? É um instrumento gerencial que se utiliza de técnicas não diretivas, para estimular o executivo a refletir sobre seu comportamento ou decisões, levando-o a escolher a melhor alternativa para aquela determinada situação de trabalho.

Assim, o processo de coaching apóia o executivo no sentido de rever e/ou analisar seu comportamento gerencial e também auxiliá-lo a repensar sua forma de alcançar resultados, agregando mais valor à sua performance e aos resultados decorrentes de suas ações.

A experiência demonstra que somente consultores com larga vivência em gestão de empresas podem exercer com plenitude esta atividade, pois somente conhecendo profundamente o contexto empresarial se pode contribuir para ajudar o executivo a alcançar os resultados propostos.

Depois, nunca confundir terapia com coaching, embora uma tênue linha separe as duas intervenções, situações eminentemente pessoais devem ser tratadas por profissionais especializados em terapia e não em coaching, cuja natureza se concentra, exclusivamente, no âmbito profissional.

O trabalho realizado também não se caracteriza por ensinar diretamente o que é certo ou errado, de se transferir experiências, mas de induzir o executivo à reflexão, na qual ele descobre a melhor alternativa para si. O objetivo é que o comportamento seja corrigido pelo próprio executivo, através do processo de reflexão e internalização, tornando-se, assim, a mudança muito mais consistente.

Por outro lado, executivos de topo, não raras vezes, vivem momentos de solidão, sem ter com quem compartilhar idéias ou mesmos dividir a maneira como as decisões foram ou serão tomadas no futuro. E ter um profissional não comprometido emocionalmente, um coach, por exemplo, que pode levá-lo a refletir sobre a melhor alternativa, tende a ser de grande auxílio.

Pode também ser de grande valia na hora de rever seu comportamento gerencial. Por exemplo, como o executivo , lida com seus colegas e subordinados, objetivando um melhor resultado? Através do processo de coaching, ele pode encontrar novas maneiras de trabalhar com pessoas e alcançar resultados por intermédio delas.

E o famoso feed back? Sabemos que nossa cultura empresarial não é muito aberta à prática do feedback, poucos são os executivos que se utilizam deste instrumento como forma de corrigir desvios, assumindo um comportamento educativo. Por outro lado, em muito menor número estão aqueles que se dispõem a ouvir críticas ou sugestões. Desta forma, este instrumento gerencial pode ser muito útil na prática do dar e receber feedback, além de entendê-lo como instrumento de aprendizagem.

Em termos práticos, realizamos coaching desde 1997, com executivos seniores e temos resultados significativos a compartilhar, como por exemplo: melhoria no relacionamento interpessoal e intergrupal; melhoria no atingimento de metas, quer quanto à forma de alcançá-las, quer como convergir esforços para; desenvolvimento do trabalho em equipe; desenvolvimento de uma postura adequada a dar e receber feedback e tornar o executivo auto-suficiente em termos de como proceder em situações que lhe permitam refletir.

O desenvolvimento de um processo de coaching pressupõe a existência de um problema instalado ou de uma dificuldade identificada. Trabalha-se o coaching com objetivos definidos e forma de atuação acordada entre o coach e seu cliente, de maneira que possa existir parâmetros que indiquem a qualidade e os resultados alcançados, lembrando que comportamento é ação, portanto, passível de ser observada e percebida.

Afora o modismo que incomoda muitos, inclusive quem vos escreve, o processo de coaching é um instrumento gerencial muito eficaz, que pode contribuir em muito para melhor performance individual e seu impacto nos resultados da organização, mas há um ponto fundamental a ser colocado: ninguém muda ninguém, se o executivo não estiver consciente da necessidade de rever alguns comportamentos, é melhor não fazer coaching, pois ele não opera milagres nem é a solução para todos os males gerenciais.

Portanto, aquele executivo que pensar em se utilizar deste instrumento gerencial, muito eficaz, deve começar a refletir antes se ele é ou não, o mais adequado para o quadro que se apresenta. Quando fizer a opção, deve estar convicto que poderá ser levado a sair de sua zona de conforto e agir conforme a melhor alternativa, que nem sempre se apresenta como a mais fácil de se lidar.

O coaching é um instrumento de trabalho que desafia a mesmice e o conformismo com resultados medianos; estimula o executivo a vencer obstáculos usando a reflexão, como principal ferramenta.

— Matéria extraída da ezine: www.grupos.com.br/grupos/varejo.seculo21

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