O sentido de missão nas coisas que fazemos

Em toda mudança, a dificuldade inicial será um obstáculo a ser superado. Com a prática vigorosa e o hábito decorrente, o sentimento alcançará nova posição. Existem algumas razões pelas quais empreendemos as atividades pessoais e profissionais cotidianamente. Elas podem estar relacionadas a algo prazeroso e, assim, fazemos com determinado empenho e nos sentimos felizes ao realizá-las. Por outro lado, existem atividades que requerem maior esforço. Elas são empreendidas por obrigação. Ora a responsabilidade determina ora o receio de ser cobrado por alguém, um chefe, por exemplo, nos leva a responder por aquilo a que nos comprometemos. Prazer e desprazer são parte da rotina em nossa vida, especialmente no trabalho.

Em algumas ocasiões, protelamos a realização daquilo que nos desagrada até o limite. E só quando nos sentimos com a corda no pescoço é que tomamos as rédeas nas mãos e prosseguimos. Trabalhos escolares, estudo para exames, projetos organizacionais, mudanças, organização no quarto ou no ambiente de trabalho. Nos desgastamos até as últimas conseqüências, ficamos irritados, nos agredimos e ferimos os outros, em conseqüência de tais sentimentos e comportamentos. Agimos intempestivamente. Somos movidos pelo prazer ou pelo desprazer.

Portanto, fatores prazerosos e desprazerosos estão presentes nas coisas que fazemos. Por isso, não é prudente ficar à mercê desse tipo de acaso. É preciso superar a sorte de enfrentar algo agradável ou não. Uma maneira sugerida é modificar o conceito que se tem a esse respeito. Em vez de encarar os trabalhos de uma forma ou de outra, o ideal é que eles sejam percebidos como uma missão. De acordo com o dicionário, missão quer dizer ?função ou poder que se concede a alguém para fazer algo?. Em outras palavras, conceda a si a função e o poder de realizar e atingir metas.

Acostume-se a empreender, com esse sentido de missão, algo que precisa ser feito com começo, meio e fim. Bom ou ruim. Com prazo determinado e com qualidade. Tente desvincular ao máximo o desprazer das atividades, elevando-as ao status de missão. Faça o que tiver de ser feito, sempre. É claro que quando for um trabalho que lhe desagrade você sentirá, porém será menos do que já o sente atualmente. Como em toda mudança, a dificuldade inicial será um obstáculo a ser superado. No entanto, com a prática vigorosa e o hábito decorrente, o sentimento alcançará nova posição e os empreendimentos se tornarão algo a mais a fazer, pura e simplesmente. Algumas vezes menos prazerosamente, em outras, mais. Nada exagerado.

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