Quatro soluções para turbinar os negócios de quem é MEI

empresário MEI executa várias tarefas ao mesmo tempo

Soluções auxiliam microempreendedores individuais (MEI) desde a parte logística até a área de pagamentos e cobranças

O ano de 2019 encerrou com mais de 9, 3 milhões de microempreendedores. Em cinco anos, o número cresceu 120%. Com a competitividade no setor, quem é MEI pode contar com a ajuda de tecnologias que tornam acessíveis serviços como entrega, gestão de pagamentos e de cobranças, construção de sites e até mesmo automatizar a participar em licitações. Estes recursos ajudam a impulsionar os negócios e facilitam a vida dos pequenos empresários. 

Confira a seguir 4 soluções para auxiliar quem é MEI:

Para fazer site

Embora demonstrem preocupação em profissionalizar o negócio para atender mais empresas, muitos microempreendedores ainda apresentam dificuldades em resolver questões básicas. Por exemplo, menos de um terço dos empreendedores têm, eles próprios, um site. Isso dificulta que sejam encontrados nos resultados dos grandes buscadores da internet, o que pode ser um problema. Para resolver a questão, estão disponíveis atualmente soluções simples de usar até mesmo por quem não tem experiência com programação ou design. É o caso do Criador de Sites da HostGator, multinacional de hospedagem de sites e serviços para presença online. Trata-se de uma ferramenta intuitiva para a elaboração de páginas na internet, voltada exatamente para esse perfil de público.

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Para automatizar as cobranças

Outro problema é a falta de gestão do negócio. Muitos MEIs deixam a informalidade, mas 77% deles nunca fez nenhum curso ou treinamento na área de administração financeira, segundo o Sebrae. Com isso, um terço sequer faz registros de gastos e receitas, o que dificulta na hora de cobrar os devedores, por exemplo. Pensando nesta demanda, o Asaas, conta digital para empreendedores, ampliou seus serviços permitindo que o microempreendedor contrate o envio de mensagens por SMS e e-mail para lembrar a data de vencimento, conforme a sua demanda. “É aconselhável que a cobrança nunca seja feita por quem vende ou efetua o serviço, pois isso pode gerar antipatia e afastar o cliente. Para o MEI isso se torna inviável, a não ser que ele terceirize essa ação, o que pode sair caro demais. Desenvolvemos os planos de serviços de cobrança a um valor acessível, justamente para que seja uma solução que contribua para o crescimento do negócio”, explica Piero Contezini, CEO do Asaas. 

Para agilizar as entregas

Para os MEIs que precisam enviar ou receber encomendas, sejam mercadorias, produtos, alimentos ou documentos, plataformas onlines como a Motoboy.com ajudam muito. Criada em 2013, hoje possui mais de 130 mil usuários cadastrados, aos quais só no último mês entregou em mais de 30 mil locais em todo o Brasil. “Enquanto outras empresas de entrega exploram o modelo ‘entregar mais rápido para ganhar mais’, a Motoboy.com orienta os motoboys a sempre trabalharem dentro das normas para evitar acidentes ocasionados pelo excesso de velocidade e imprudência no trânsito”, ressalta Jonathan Pirovano, CEO da startup. Além disso, aqueles que são melhor avaliados pelos clientes e atuam dentro do combinado recebem pontuações positivas e se destacam na plataforma, com a oportunidade de receber mais corridas. O algoritmo é otimizado para beneficiar os entregadores que possuem as melhores pontuações. Dessa forma, quem preza pelo profissionalismo e respeito ao cliente têm prioridade na hora que surge um novo serviço.

Para participar de licitações

Uma boa alternativa para aumentar os lucros de quem é MEI é participar do mercado de licitações públicas. Em 2018, o governo brasileiro chegou a gastar aproximadamente R$ 90 bilhões em compras de bens e serviços, que envolvem desde material para construção civil até grampos de papel. Para tornar esse processo mais ágil, o mercado tem empresas como a Effecti, que desenvolve soluções para automatizar a participação de fornecedores em editais do governo. “Existe a ilusão de que apenas grandes empresas podem ser fornecedoras do Estado, isso não é verdade. Atualmente, soluções de automatização igualaram as chances de pequenos empreendedores e grandes multinacionais na disputa das licitações. E além disso, há legislação que favorece os pequenos na competição”, comenta Fernando Salla, CEO da Effecti. As ferramentas da empresa permitem desde o acompanhamento das licitações abertas até o monitoramento do chat do pregoeiro. 

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