Varejo sem rupturas

Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, a automação dos processos ultrapassou as fronteiras da empresa para avançar nas relações entre indústria e varejo. Pensar em falta de produtos nas gôndolas dos supermercados não é mais viável aos olhos dos varejistas brasileiros, que não podem mais se conformar com a perda de vendas, que reduz sua lucratividade. Hoje, os mecanismos de reabastecimento (compra e entrega) são tão eficientes que sequer pode-se cogitar falhas dessa natureza.

Como impedir tal situação? Podemos começar com a gestão eficiente do processo de compras. É preciso, a princípio, garantir que a gestão do estoque esteja adequada e com informações precisas para permitir acuracidade da compra para reabastecimento. A partir daí, é possível utilizar ferramentas de integração de processos com os fornecedores, para uma operação ágil e eficiente, como é o EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados).

A idéia transmitida pelo EDI é relativamente simples. Muitas empresas utilizam computadores para organizar os processos comerciais e administrativos ou para editar textos e documentos. A maioria das informações é introduzida no computador manualmente, por meio de digitação. Quando as empresas se comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias (comprar), por que, ao invés de datilografar um formulário em papel e o enviar por fax ao parceiro comercial, não transferir eletronicamente essas informações diretamente do computador da empresa para o de seus fornecedores?

Da aplicação do EDI, surge uma nova dinâmica no relacionamento entre a empresa e seus parceiros de negócios, simplificando toda a rotina de papéis, integrando processos, reduzindo custos e aumentando produtividade. No EDI, o varejo envia eletronicamente o seu pedido à indústria e/ou atacadista. Este atende e envia uma cópia da nota fiscal antes da entrega física. Dessa maneira, são eliminados os erros e a entrega é agilizada. Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, a automação dos processos ultrapassou as fronteiras da empresa para avançar nas relações entre indústria e varejo. Nesse contexto, a troca rápida de informações é fundamental para ganhar eficiência. O EDI foi desenvolvido exatamente para eliminar as barreiras na comunicação entre empresas (pilhas de papéis, digitação, relatórios). Trata-se de tecnologia baseada em comunicação eletrônica, na qual as informações vão e voltam sem qualquer interferência.

Os principais resultados com a implantação do EDI são:

    · Redução de estoques, à medida que o gerenciamento dos produtos permite a reposição calculada sobre o consumo, firmando alianças estratégicas entre fornecedores e clientes.

    · Aumento de vendas devido ao monitoramento constante do consumo e planejamento pré-acordado para a rápida reposição por parte do fornecedor.

    · Valorização dos profissionais de compras e vendas, quando assumem a função de estrategistas de negócios.

    · Agilidade no processo, pois grandes volumes de dados comerciais podem ser comunicados de um computador a outro em questão de minutos, permitindo, por exemplo, reduzir prazos de entrega e garantindo maior satisfação por parte do cliente.

    · Aumento da produtividade no varejo, pois o EDI permite que haja controle melhor das necessidades de compras e entregas.

Com a habilidade de venda acrescida à correta utilização da tecnologia, o varejo cresce e leva satisfação ao consumidor. Este é o caminho!

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